Reciclar o que já foi, algum dia, reciclado

Reciclar o que já foi, algum dia, reciclado

Pelo desânimo, deixo-me ser levado 
Numa insólita viagem 
À lugares estranhos
Des animado, estou eu.

Diariamente insisto em ser assim
Despreocupado
Para onde o desânimo pode me levar ?

É claro que tenho consciência das possíveis consequências 
Então, eu, imediatamente ignoro.

No desânimo, até o raciocínio fica mais difícil
Mesmo porque, raciocinar nunca foi o meu forte
Só de pensar já sou tomado de desânimo.

No desânimo, não sinto dor
No desânimo, não tomo consciência de tanto desamor
O desânimo me leva exatamente onde quero estar.

Me leva a não mais sucumbir ao medo
Me leva ao limite de onde não podemos mais permanecer
Me leva a observar o que tanto criei resistência
Me leva a reconsiderar a minha própria vida.

Desânimo é o alerta de um fracasso existencial 
É o grito da esperança querendo retornar
É o último primeiro esforço para levantar e seguir.

Seguir não significa carregar novamente todo o peso do mundo nas costas 
Seguir é reciclar
Recriar a vida
A própria história
Reciclar pensamentos
Reciclar o que já foi, algum dia, reciclado
Só desejo que o viver seja intenso.

Carlos de Campos

PRÉ-LANÇAMENTO

Como humanidade, neste momento, passamos pela História; somos parte dela e enfrentamos mais este desafio que nos coloca diante de nossos maiores medos. Como já disse um poeta: “o medo cega os nossos sonhos”. E sonhos são carregados de sentimentos, desejos de realizações. Nesses tempos, sonhemos! O medo é natural, ele protege a vida, mas o sonho a impulsiona. O Amor, a beleza, a arte, a música, a poesia, é tudo o que move o sonho humano. Convidamos todos a manterem o foco em seus sonhos e esquecerem seus medos. Mergulhar numa boa leitura em vez de ligar a TV nos noticiários. Ouvir uma boa música, contemplar uma linda paisagem, uma arte. Respirar fundo e alcançar a certeza de que tudo isso passará, para que os nossos sonhos se realizem. Cuidem-se, também, interiormente. Resistiremos com poesia no coração.

Sobre o autor

Carlos de Campos nasceu em Biritiba Mirim, São Paulo, em 1980. Apaixonado por Poetrix. Em 2017, começou a escrever seus versos nas redes sociais, expressando-se de maneira profunda, em reflexões e observações sobre a condição humana, entre outras; analisando sua organização, atuação e intempéries emocionais, de forma leve, porém, concisa e incisiva. Não se deixando condicionar por padrões, investigando, atentamente, os recônditos mais conflitantes da existência e expressando-os, poeticamente, através do seu minucioso olhar.

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Reciclar o que já foi, algum dia, reciclado

Pelo desânimo, deixo-me ser levado
Numa insólita viagem
À lugares estranhos
Des animado, estou eu.
Foto por RODNAE Productions em Pexels.com

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