As mudanças se fazem necessárias
A morte adentra a história
Poder que subjuga
Estou refém
Só me resta sentir o suspiro intimidador da sua presença.
Ao escurecer, a morte chega
Perdido, é como me sinto
Fraco na vã tentativa de me desprender
Sou inconsistente, louco por ser assim.
Luto
Despedindo-me de minhas verdades
Nu, diante da verdade imposta pela vida
Onde está a vida ?
Existência fracassada
Como tudo o que olho
Olhar que só vê tristeza
Mente conservadora das incertezas.
No âmago da alma
Solitário e confuso na solidão
Dia e noite sem nenhum descanso
Em tudo que vive e respira.
Morte, sensação de ciclo inconcluído
Medo que desconstrói a alegria de um viver
Intimidade prostituída
Rendida, como toda a existência.
Fracasso negociável
Vida vivida cultuando a morte
Alegria transformada em escuridão
Resistência em sair da segurança.
Morrer é evolução
Há dinâmica no viver sob pressão
Só foque no existir
Deixando um pequeno espaço para ser feliz.
Superar, precisa ser diário e constante
Exige boa vontade
E o fruto da perseverança, sempre vem.
Liberdade de escolha
Vontade de vencer
Caminho no processo criativo.
Carlos de Campos
LANÇAMENTO
Como humanidade, neste momento, passamos pela História; somos parte dela e enfrentamos mais este desafio que nos coloca diante de nossos maiores medos. Como já disse um poeta: “o medo cega os nossos sonhos”. E sonhos são carregados de sentimentos, desejos de realizações. Nesses tempos, sonhemos! O medo é natural, ele protege a vida, mas o sonho a impulsiona. O Amor, a beleza, a arte, a música, a poesia, é tudo o que move o sonho humano. Convidamos todos a manterem o foco em seus sonhos e esquecerem seus medos. Mergulhar numa boa leitura em vez de ligar a TV nos noticiários. Ouvir uma boa música, contemplar uma linda paisagem, uma arte. Respirar fundo e alcançar a certeza de que tudo isso passará, para que os nossos sonhos se realizem. Cuidem-se, também, interiormente. Resistiremos com poesia no coração.
Sobre o autor
Carlos de Campos nasceu em Biritiba Mirim, São Paulo, em 1980. Apaixonado por Poetrix. Em 2017, começou a escrever seus versos nas redes sociais, expressando-se de maneira profunda, em reflexões e observações sobre a condição humana, entre outras; analisando sua organização, atuação e intempéries emocionais, de forma leve, porém, concisa e incisiva. Não se deixando condicionar por padrões, investigando, atentamente, os recônditos mais conflitantes da existência e expressando-os, poeticamente, através do seu minucioso olhar.
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