Em tuas mãos
O desejo de fugir, revela o que tentamos a todo custo esconder, sem muito sucesso. Enfrentemos nossos medos de encarar a nossa realidade. Basta admitirmos que temos problemas o suficiente e que não sabemos como resolvê-los. Por isso, preferimos não aceitar, como nossa, a própria realidade.
Apesar do medo, o melhor que precisamos fazer é enfrentar, com coragem e determinação, a cada uma das diversas e diferentes assombrações que forem se apresentando diante de nós. Somente assim é que teremos condições de, quem sabe, no final, vencermos.
E quem sabe poderemos experimentar esse momento oportuno, saboreando o gosto da vitória ? Vitória travada com nossas próprias mãos diante de nossas mais absurdas e tão contraditórias convicções. Saborearmos a vitória diante dos desaforos que as pessoas e o mundo nos oferecem, e nós, com grandeza, o retribuímos com o mais puro e nobre ato de compaixão.
A nossa missão é de transformarmos o “mundo” em que vivemos em um “mundo” que seja como o mais belo jardim cultivado. Que possamos oferecer o mais delicioso mel, do amor que nós mesmos produzimos, na fraternidade, compaixão, alegria e solidariedade.
Que as nossas mãos possam ser a diferença na nossa própria vida, na vida do outro e de toda a sociedade. Precisamos transbordar mais desses sentimentos que geram vida. Deixem as armas, abaixem as guardas e acolham uns aos outros com um forte abraço.