Ecos de Turbulência
O berço balança
Equilibrando os remos
Estava tudo escuro
E nada podia ser visto.
Memórias que vêm e vão
Devaneios constantes
Sombra pairando em nossas cabeças
Triste e confusa é a nossa vida.
Nos vemos no centro do tumulto
Tudo está distorcido
A confusão é generalizada
Corpo e alma andam desequilibrados.
Moinho de vento carrega nossas dores
A turbulência nos nega a paz
Encarcerados pela ilusão
Quem nada mais pode suportar.
Irradiação enche o quarto
É amor pleno
Anjo da misericórdia.
Procuro na alma
Meios para se tornar amor
Para poder se deleitar no presente.
Carlos de Campos

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