Quão bom é estar livre?
Desejos envolventes passam por minha mente. Desejos, como diz o nome, são desejos. Em cada fibra do meu ser, pulsa insistentemente o desejo — desejos envolventes. Quem pode contê-los? Para onde fugiremos?
São intensos, percorrem todo o meu corpo a cada momento — ora mais evidentes, ora nem tanto. É desejo sobre desejo, afogando-nos, dispersando-nos. Onde vamos parar com tantos estímulos?
Nem sempre estamos no controle de nossas emoções. De repente, somos tomados por tanta tristeza; nos afundamos em uma overdose de estímulos. Desejos mal digeridos… fugimos para não encarar a realidade onde antes havia apenas prazer.
E se formos contra os nossos instintos? Quem, em plena consciência, pode se gabar de ser um ser evoluído? Quem, nesta Terra, não está sob o domínio do desejo — desses desejos que viciam e nos enchem de manias?
Insisto em reclamar aos quatro cantos algo que está longe de ser novidade, mas que nos torna todos dependentes dessa experiência. É o desejo que nos domina por inteiro — e do qual estamos aprisionados.
Meus sonhos estão cada vez mais enfraquecidos, distantes da realidade. Sinto-me deprimido, constrangido por meus instintos, que a todo instante me cobram por seus desejos insaciáveis.
Carlos de Campos
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