O destino que nos envolve
Não existe tormenta capaz de nos derrubar. Olhamos para as tormentas e vemos oportunidade — oportunidade de aprender algo novo, superar algum preconceito. Sabemos que ver a realidade exige de nós um certo grau de maturidade.
A maturidade se conquista nas vitórias e, acima de tudo, nas derrotas. As derrotas são nossas melhores mestras. É justamente na experiência da dor e da contrariedade que somos pressionados a dar o nosso próximo e melhor passo, e é nesse momento que nos fortalecemos.
Muitos são os movimentos que nossas mentes fazem para nos deixar tristes e abalados, mas os convido a superá-los.
No auge da vida, a vida floresce. Distante de tudo, busca na solidão o silêncio como refúgio, como direcionamento para um novo dia — um dia para repensar a própria vida. A vida instável das estabilidades que nos assolam nos engessa diante do medo — medo das preocupações, do futuro. Um futuro dissimulado, prepotente e cheio de mesquinharias. O “algo a mais” a ser feito, feito de ilusões que nos agarra e nos faz corromper-nos para vivermos uma vida sem paz.
Não existe queda quando aceitamos que a vida é feita de altos e baixos, de limites a serem vencidos. Não existe desequilíbrio quando deixamos que a realidade da vida nos fale, nos oriente. É a vida sendo fiel à sua natureza. Na rotina do dia a dia, é a vida mostrando qual o melhor caminho lúcido a se tomar.
Carlos de Campos
