O Demônio

O Demônio

Ontem eu vi o diabo,
Refletindo sua essência no rosto do meu vizinho.
Quando ele decide brigar, não há limites,
Ninguém é capaz de contê-lo.

O homem endemoninhado é terrível,
Deseja sangue a todo instante.
Enquanto não provoca um tumulto, não para,
O diabo mora ao meu lado.

Quem não tem um vizinho assim?
O verdadeiro prêmio “chave de cadeia”,
Em todos os lugares por onde passamos,
Sempre aparece essa peça rara.

Afinal,
O que faz o diabo com tantos emissários na Terra?
É tanto diabo encarnado,
Que dá até desgosto ver.

A cada dia me sinto mais diabólico,
Sou possuído pelo desejo constante de encrenca.
Preciso, com urgência, beber um pouco de água benta.

Carlos de Campos

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