“Deleite Divino” é um poema que celebra o amor como uma experiência sensorial e transcendental. O toque, o olhar, a contemplação do cotidiano. Um convite à fusão entre corpo, alma e instante.
Neste poema, a poesia se revela como um caminho para viver o amor com profundidade, liberdade e consciência. Ideal para quem busca palavras que tocam, curam e despertam emoções.
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Poema sensorial e espiritual sobre o amor. “Deleite Divino” é uma entrega poética ao instante, ao corpo e à alma — com delicadeza e intensidade.
Deleite Divino
Preciso me embriagar dos teus beijos, deliciar-me do teu jeito, olhar atrevido, suavemente tocando o sentido.
Leve como um bom sonho, livre é como me encontro, mergulhado em tuas sensações, distante estou do mundo.
Descasco uma laranja enquanto te observo: delicada em teus movimentos, insistente em teu olhar.
O elixir das deusas recai sobre minha cabeça. Explodem em meu ser fogos de artifício. Estou todo entregue ao momento, no êxtase do amor.
Um desaparecimento misterioso, uma carta enigmática e nenhum final claro. Leia o poema “Contato Fatal” e tire suas próprias conclusões.
Contato Fatal é um poema narrativo que convida o leitor a assumir o papel de detetive, juiz ou simplesmente testemunha silenciosa.
Uma mulher tímida, um vizinho carismático e uma carta com relatos que ultrapassam a realidade.
Não espere respostas. Aqui, quem fecha o caso é você.
Leia, sinta e tire suas próprias conclusões.
Contato Fatal
Lídia é uma mulher simples, tímida, de olhar atencioso. Bem... Túlio.
É o seu vizinho: sempre prestativo, homem com mais de quarenta anos, adorava ir à academia.
Lídia, apesar de sua timidez, gostava de conversar com Túlio, especialmente quando a mulher dele não estava. O clima só esquentava.
Às vezes, Túlio saía na esperança de ver Lídia, e nada de Lídia aparecer. E assim aconteceu por longos dois meses.
Maria, a única amiga de Lídia, vai até a casa de Túlio com uma carta endereçada a ele. Ele recebe a carta, agradece a Maria e busca um lugar longe dos olhos da esposa.
A carta trazia um longo e confuso relato: Lídia descrevia um contato com alienígenas e dizia temer por sua vida. A data da carta coincidia... com o dia do seu desaparecimento.
Carlos de Campos
O que você acha que aconteceu com Lídia? Comente abaixo. Mas lembre-se: talvez ela esteja lendo…
“Não é mais uma mulher, é a regra do machismo” é um poema que transcende a estética para se tornar denúncia. Aqui, cada verso é um passo em direção ao colapso — não só do corpo da personagem, mas de uma estrutura social adoecida. Um texto que precisa ser lido com o coração aberto e a consciência alerta.
Não é mais uma mulher, é a regra do machismo
Impaciente… Dirige-se ao balcão do caixa. Está com pressa, E a fila é enorme.
Impaciente, fila enorme, Começa a passar mal. Seu corpo pálido e fraco Desaba na fila daquele supermercado.
A ambulância chega. A mulher, ali mesmo, recebe os primeiros socorros. É preciso levá-la com urgência para o hospital: É mais grave do que parece.
É vida ou morte! É sangramento interno. Os paramédicos correm contra o tempo. É vida ou morte!
O silêncio do centro cirúrgico É interrompido pelo “piiiiiii” do monitor cardíaco, Um som específico que revela Que a vida se esvaiu.
Os médicos nada mais podiam fazer. Um tiro nas costas perfurou seu pulmão. Foi alvejada na fila do supermercado Pelo próprio filho.