É para deixar a vida seguir o seu percurso, Diuturnamente, O mundo dorme fingindo que está acordado. Tudo muda de sentido.
O medo assombra o nosso futuro — Futuro de incertezas certas, Certas de novidades, Que dão origem ao novo amanhã.
É a vida sendo desgastada pela agonia, Pela imoralidade dos tempos modernos, Que sucumbem em meio às promessas. É uma vida devastada pela nossa agonia.
É a mãe encurralada pelo próprio filho, Filho caindo, alvejado pelo destino, Destino frio, Esvaindo-se — vão-se suas memórias.
Oh, alegria dos momentos que não passam, Oh, pedra preciosa do destino! É a vida futura, distante de nós, É a sensação gélida da sorte.
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