Minha falta de opção
Não adianta tentar esquecer
Quando tudo o que experimentamos é só ilusão
Deveres e obrigações
Noites de insônia sem fim.
Quando os dias são pesados
A esperança esperneia
Não desistir é o ideal
Luta, briga com as próprias emoções.
Emoção à flor da pele
Pele que sente o frio do abandono
Desrespeito das loucuras alheias
Fluidez de toda alucinação.
Ódio como reprodução do medo que sinto
Escondo-me para não ser mais ferido
Morte por asfixia.
A insânia se estende
Contra a nossa própria vontade
Entre traumas e desencontros.
Carlos de Campos