Um poema que reflete sobre a ilusão do efêmero e a busca pelo amor verdadeiro em meio aos anseios da alma e ao vazio do mundo moderno.
Não há felicidade no que só é passageiro
Os anseios sabem nos provocar, no mais fundo de nossas almas, onde estamos sem defesas, no mais fundo de nosso ser.
Íntimo de nossas vidas, perambula pela escuridão, na mais pura falta de sentido — instinto crucial.
É desejo que move o nosso ser, é delírio que nos invade a alma, é a ostentação sem fim. Diga-me: para onde está indo?
Vê na distância, nos anseios aflorados, na estética da ignorância, vê atitudes consumindo.
Olhem o barco que chega, os navegantes solitários destes mares. Olhem para o amor puro e verdadeiro, que te espera de braços abertos, de prontidão no cais.
Vem, minha amiga e meu amigo, vem ser feliz nesta vida, deixando para trás tudo o que lhe aborrece.
Vem aprender a cultivar o bom pensamento, porque ninguém vive sendo negativo. Vem ser feliz comigo.
É hora de ser feliz, e é agora. Não espere pela perfeição: ser feliz é uma construção.
É a inauguração de um contínuo aperfeiçoamento. Ninguém estará jamais pronto e acabado. É hora de viver a felicidade. É hora de calar a tristeza que nos invade. Vem ser feliz!
Esta é a comunidade mais triste do mundo. É também a comunidade que está revolucionando a ideia de que, para ser feliz, tudo precisa estar bem.
Estar feliz é uma construção interna, é uma opção radical que fazemos todos os dias, é uma declaração de guerra contra toda tristeza, é a luta diária para que a felicidade vença em nós no final do dia.
Carlos de Campos
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