✦ Este poema é um abrigo para quem vive dias de confusão interna, silêncio sufocante e busca sem resposta. Se você já sentiu que não se reconhece mais, estas palavras são para você.
Mente que vai de um lado para outro Em busca de estabilidade, Indo sem ao certo saber O que há de encontrar.
E, indo, deixa de ser Quem acredita ser. Deixa tudo inacabado, Cai o que sustentava.
Figura em seu interior Um mundo desértico. Terra arrasada é como encontra sua alma, Imperativo do não ser.
Longe da razão se encontra, Desafios lhe são impostos. O divino é quem separa o mundo, Homem fragilizado na sua esperança.
O seu mundo é fugaz, Inebriante para a mente. É um profundo buraco vazio, É um ir e vir sem rumo.
Tua distância me faz repensar o solitário modo como vejo a vida, a distância que nos afasta e nos arrasta para bem longe de nosso ser. Para compreender melhor o medo, aquele que mais me incomoda.