Refúgio
Negar em ser
É o mesmo que suicídio
É voltar-se contra a própria história
É dizer não à existência.
O desejo de não existir
É não querer mais resolver problemas
Aparentemente sem solução
Uma vida acumulada de problemas atrás de problemas.
Silêncio !
Estou no quarto e no escuro
Impotente diante de tua grandeza
Como um novilho no matadouro.
Peço o último copo gelado de cerveja
Pela última noite de prazeres
Nem mais um dia
E nem mais uma noite.
Amanheceu
Os minutos vão se esgotando
Eternos são os segundos
Tédio, angústia e sofrimento me envolvem.
Não há tempo para mais nada
Só o frio e a sensação de não estar mais vivo
Ausência de vida que se resume ao peso morto de um cadáver rígido.
Oh morte !… E suas duras penas, que só nos angustiam
Como cegos, caminhamos pela existência finita
E nunca prontos para o derradeiro dia de estar em seu regaço.
Carlos de Campos
LANÇAMENTO
Como humanidade, neste momento, passamos pela História; somos parte dela e enfrentamos mais este desafio que nos coloca diante de nossos maiores medos. Como já disse um poeta: “o medo cega os nossos sonhos”. E sonhos são carregados de sentimentos, desejos de realizações. Nesses tempos, sonhemos! O medo é natural, ele protege a vida, mas o sonho a impulsiona. O Amor, a beleza, a arte, a música, a poesia, é tudo o que move o sonho humano. Convidamos todos a manterem o foco em seus sonhos e esquecerem seus medos. Mergulhar numa boa leitura em vez de ligar a TV nos noticiários. Ouvir uma boa música, contemplar uma linda paisagem, uma arte. Respirar fundo e alcançar a certeza de que tudo isso passará, para que os nossos sonhos se realizem. Cuidem-se, também, interiormente. Resistiremos com poesia no coração.
Sobre o autor
Carlos de Campos nasceu em Biritiba Mirim, São Paulo, em 1980. Apaixonado por Poetrix. Em 2017, começou a escrever seus versos nas redes sociais, expressando-se de maneira profunda, em reflexões e observações sobre a condição humana, entre outras; analisando sua organização, atuação e intempéries emocionais, de forma leve, porém, concisa e incisiva. Não se deixando condicionar por padrões, investigando, atentamente, os recônditos mais conflitantes da existência e expressando-os, poeticamente, através do seu minucioso olhar.
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