O contratempo da memória
Morremos todos os dias
Cada minuto é um minuto perdido
É um minuto que não volta mais
Um minuto que se foi.
É o tempo quem nos mantém presos ao chão
Perdidos em nossas convicções
Surpresos de nossas contradições
É o tempo quem nos faz perceber nossas limitações.
Tudo vai se esvaindo pelas nossas mãos
Ilusões são passageiras em nosso trem
Compreensões incompreendidas se vão
Busco só saber o que restou dessa quimera.
Lampejos são as memórias
De uma mente sem pátria
Sendo o tempo a nossa âncora.
Tempo de amar
De viver o tempo todo
Dando sentido às nossas memórias.
Carlos de Campos

Deixe um comentário