Moedores de Almas
Moedores moendo vidas
Enquanto coçam suas feridas
Dia após dia
Enfrentam sem disciplina.
Dia após dia, sem medo nem ilusão
Discorrem sobre a solidão
Dia após dia, querendo o que não se pode
Seguem a dura insatisfação.
Imperfeitos como a solidão
Se desfazem em lágrimas
Que lavam…
Sem qualquer restrição.
Deixam limpo
Imperfeitos como era de se esperar
Cabeças cheias de vento
Levam a sujeira para debaixo do tapete.
No submundo existe esperança
Entre um abismo de discordância
Fragmentada na realidade distorcida.
Triturada em vidas passadas
Sentida no pulsar revigorante
Caminha para viver o que sentiu.
Carlos de Campos

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