Sangue escorrendo

Sangue escorrendo

Não dá para ter dignidade
Se não sei o que será de mim amanhã.
Se vivo em um sistema de incertezas,
Em um mar de opressão.

Sangue escorrendo, opressor feliz,
No fim de uma vida, vivendo de migalhas.
Quanta sacanagem.
Só agora sei que não sei.

Como se libertar dessa máquina de moer gente?
E deixar de ser um simples burro de carga?
Preciso me libertar dessa opressão.
Quanta sacanagem.

Carlos de Campos
Foto por Olga Petrova em Pexels.com

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