Vi você passando ao largo
Um oceano de tristeza,
De lamentações profundas,
De inconstâncias persistentes.
Sou o próprio muro da indiferença.
Um fantasma que assombra.
Há dependência do medo,
Distorce o meu raciocínio lento.
Daqui do meu lugar, só vejo deserto.
Este destino fora trancado
No arcabouço da ignorância,
Da censura banalizada.
É como andam as coisas.
O perigo anda solto,
Orquestrando sequestros mentais.
A vítima indefesa pode ser você;
Ninguém está imune a esse dilema.
Você chegou carregando o sentido da minha vida.
Vi onde encontrar o meu equilíbrio.
Nenhum dia a mais de sofrimento.
É preciso dar um basta a tanta manipulação.
Corto qualquer vínculo inconsciente com você,
Com suas armadilhas escondidas,
Com as tuas tramas malditas.
Me lavo no mar da regeneração pacífica.
Carlos de Campos

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