Um poema sobre o amor impossível e a beleza trágica de sentir o que não pode ser vivido. “Na vida, os caminhos se cruzaram” reflete o encontro entre duas almas destinadas, mas separadas pelas circunstâncias. É uma poesia sobre desejo, dor, aceitação e a força de amar em silêncio — escrita para quem já amou além do possível.
Na vida, os caminhos se cruzaram
Ver você é como ver o meu coração Desfigurado por amar quem não pode ser amado, Quem existe para o outro. O amor e suas controvérsias.
É um sinal limitante, E, um tanto quanto interessante, Ver o seu amor com outro. Como o amor prega peças.
Que, no coração, bastaria você — Sua energia feminina Percorrendo o meu corpo inteiro, Sem propósito algum.
Sua maior dor gera as tuas vitórias: Uma alma sedenta Por paz em meio aos conflitos. Te amo, sabendo que nunca será minha.
Ver você passando na minha rua, me sinto exausta, sem energia alguma, me sinto exausta.
Ver você passando só para me esnobar, me sinto exausta. Se você se atreve, nada posso fazer, porque me sinto sem forças para o teu ciúme.
Me sinto entediada quando vejo você passando na rua, com sol… na chuva… no frio… só me sinto exausta dos seus ciúmes.
Sua possessividade não é nada atraente. Sinto, de verdade, muita preguiça — preguiça de você… E não consigo amar alguém assim. Só sei que me sinto entediada quando vejo você desfilando por ciúmes.