Quem, absorvendo o amor, o ignora? Quem compreende as ideias quiméricas do amor? Quem é o amor? O que se pode esperar do amor?
Cada coração como oferta ao amor? O amor é um ente? Por que amar? O amor é uma energia?
Eu, em nada, me vejo amando. São só conceitos abstratos. Nem sabemos o que é o amor, e não fazemos a menor ideia do que seja.
Seguimos uma ideia do que é o amor. O que é o amor? O amor, como nós compreendemos e vivemos, é cárcere privado.
Ninguém ama na essência do que é o amor. O amor é essencialmente liberdade. Liberdade em sua plenitude. O amor é liberdade no cuidado. O amor é a plenitude da confiança.
Quem ama é totalmente livre. Quem ama se sente cuidado e liberto. Quem ama de verdade transgride o conceito vigente do patriarcado. Amar é viver em um jardim aberto.
Em dias de frio, me sinto só, sofro por sua ausência. Você me faz querer sonhar, sinto sua falta!
São raros os momentos em que não penso em você. Mesmo estando casada, sinto necessidade, porque você se tornou tudo o que mais quero. Preciso tanto do teu abraço.
O seu lugar em meu coração está reservado. Nos dias frios, me aqueço em suas lembranças. Despojada, um dia quero estar em tua presença. Quero, uma única vez, poder me sentir amada.
Carlos de Campos
Even Married, I Still Feel Cold
(Adapted from “Nos dias frios, preciso ser amada por você”)
On a cold day like this, emotions wrap around me. An emptiness echoes— I catch myself crying. A woman full of longing, I ache to live in joy, to be whole, fully a woman. Only you are missing. My instincts awaken, pulses flow in harmony. Something in me wants you— utterly present, completely mine. In cold days, I feel alone, bruised by your absence. You make me believe in dreams. I miss you—so much. Rarely does a moment pass when you're not on my mind. Even though I'm married, I crave you still. Your embrace, your space in my heart, is already taken—by you. On cold days, I warm myself in your memory. Stripped of pride, I long to be near you, just once, to feel what it's like to be truly loved.