À meia-noite, a carne em festa

À meia-noite, a carne em festa

Sou um ser letal,
Distinto de outros animais,
Um anjo que esconde o demônio,
Impelido por impulsos flamejantes.

Em noite de lua cheia, sou predador.
Não vire as costas para mim.
Enjaulada encontra-se uma fera,
Contida, vive na tristeza de sua jaula.

Os desejos desajustados
Perseguem a sua carne,
Desfrutam de sua energia inconsciente,
Querem sangue para beber.

Noite de lua cheia.
Sai para os becos escuros,
À procura de sangue fresco,
Canibal em tempo de desespero.

Carlos de Campos



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