Te amo” é um poema que engana com sua simplicidade: ele se inicia com a proposta de um sentimento universal, mas logo mergulha em reflexões existenciais, dissoluções afetivas e colisões psíquicas.
Te amo
Vê, gente, o amor?
Não é ilusão,
descaso e mortalidade.
Sou o sonho desfeito,
caminho de felicidade destruído,
sou desejo esquecido.
O átomo da vida,
sou a consciência diluída,
sou você em rota de colisão.
Me dê o seu coração;
em troca, lhe dou o meu amor.
Me dê o seu tempo;
em troca, cuidarei de você.
Eu te amo com amor infinito.
Eu quero, espero assim poder.
Carlos de Campos

Deixe um comentário