Um poema que reflete sobre a ilusão do efêmero e a busca pelo amor verdadeiro em meio aos anseios da alma e ao vazio do mundo moderno.
Não há felicidade no que só é passageiro
Os anseios sabem nos provocar, no mais fundo de nossas almas, onde estamos sem defesas, no mais fundo de nosso ser.
Íntimo de nossas vidas, perambula pela escuridão, na mais pura falta de sentido — instinto crucial.
É desejo que move o nosso ser, é delírio que nos invade a alma, é a ostentação sem fim. Diga-me: para onde está indo?
Vê na distância, nos anseios aflorados, na estética da ignorância, vê atitudes consumindo.
Olhem o barco que chega, os navegantes solitários destes mares. Olhem para o amor puro e verdadeiro, que te espera de braços abertos, de prontidão no cais.