O sol pôs-se diante dos meus olhos, dos mesmos olhos que viram a saudade sem saber das cores de uma vida sem flores, que floresceu na morte — morte que desabrocha a nossa sorte, sorte de não se ter o amanhã. É importante o dia da morte, que floresceu em um dia de sorte.
Em dia de sorte, provamos da própria morte, da sorte que gera a ilusão de sermos eternos — eternos até florescer a nossa própria sorte. Caímos na própria teimosia: eternos até o grande dia, dias de paz, de um silêncio sepulcral.
Flores que florescem a todo tempo, flores da morte, da sorte, da insensibilidade com a vida — vida temida. A morte deu sorte: sorte de florescer na própria morte.
Incêndio em corpos e mentes cansados – Memória e poesia
[…] pessoas, discurso de ódio no coração. É violência em plena luz do dia, carros sendo queimados, morte… silêncio de um inocente.Por toda a cidade, só a desolação, desejo de sangue no ar, enxofre […]
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