Em seu peito pulsa essa minha dor





Em seu peito pulsa essa minha dor

Rasgo, em meu peito, essa flor,
dor desse espinho cravado,
pus da inflamação
de um ódio cultivado no cotidiano.

Ódio sem precedente,
que machuca o meu peito febril.
É insuportável, e eu preciso agir,
e a violência acaba sendo o meu refúgio.

Que a violência não é remédio, eu sei.
Sei que essa dor é insustentável,
que essa pressão me enlouquece,
me distanciando da minha sanidade mental.

Não tenho ninguém por mim.
Tudo leva a duvidar do meu caráter.
Não olham para o meu peito sangrando,
nem para esse corpo em estado febril.

Sucumbirei a qualquer momento
nesse abraço apaixonado
que transfere para o seu peito o meu espinho de dor.
Teu beijo acolhedor desinflama a minha alma.

Um dia te amarei com esse mesmo amor,
um amor que doa vida,
um amor que promove a cura física.
Um dia irei te amar tanto assim.

Carlos de Campos
Foto por u0412u0430u043bu0435u0440u0438u044f u0428u043au043eu0434u0430 em Pexels.com

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    […] corriqueiras, Pelo medo de continuar. Resgate a sua coragem de lutar.Não deixe o amor esfriar. Ouça o seu interior, Levante-se com firmeza E dê uma chance para o amor.Carlos de […]

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