Janela
Não dê ouvido à ganância
Impropriedade da alma
Movimento falso
Medo consumado.
Labirinto de mentiras
Ilusão desconfortável
Medo consumado
Estou atormentado.
Iminente é a força destruidora
De uma mente desorientada
Geme e chora a minha alma
Por não saber de onde vem tanta dor.
Em vão reflito
E distante permaneço do conflito
Finalmente chego, mas ainda não compreendo
O desejo é mais forte que a sanidade.
Os dias são exageradamente idênticos
Corroídos por ideias banais
Camuflados de moralidade
Enquanto a vingança é a alma do negócio.
Vejo a beleza que há no equilíbrio
O canto dos pássaros pela manhã
O rosto de um amanhecer inesquecível
É a saudade batendo à nossa porta.
Carlos de Campos
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