Cometa? Nave? Ou só a natureza seguindo o seu percurso? Na fertilidade de nossas mentes, tudo pode.
Sabemos que pouco sabemos além da obviedade. Sabemos que é um cometa e sabemos que nossa salvação não vem de fora.
Pare e pense. Pare, pense e considere. Pare, pense, considere e reconsidere. Só não leve tudo o que te oferecem.
Que nossas consciências se voltem à razão; que o amor também seja convidado, porque um sem o outro é trágico. É disso que depende a preservação do ser humano.
Ao cometa, desejo uma boa passagem. Aos cientistas, fidelidade à razão. A nós, muito cuidado com o que se lê: que a informação ética prevaleça acima dos cliques.
Carlos de Campos
Cometa 3I/ATLAS
O Hubble capturou esta imagem do cometa interestelar 3I/ATLAS em 21 de julho de 2025, quando o cometa estava a 446 milhões de quilômetros da Terra. O Hubble mostra que o cometa possui um casulo de poeira em forma de lágrima se desprendendo de seu núcleo sólido e gelado.
Crédito da imagem: Imagem: NASA, ESA, David Jewitt (UCLA); Processamento de imagem: Joseph DePasquale (STScI)
Que no amanhecer da esperança renasça em você o amor
Caminho pelas veredas da indignação, sentimento que me impulsiona a cada novo dia, a cada nova esperança que nos faz renascer. Renascer para um mundo mais justo e solidário.
Fez-se o sol de uma nova esperança, à espera dos que, com consistência, galgaram por caminhos pedregosos. É o sol que aquece os corações dos justos, que mártires se tornaram na vida que vai sendo doada.
A liturgia do amor faz reverberar, no coração de Cristo, os desejos que são estimulados nesse novo Éden que chamamos de paraíso terrestre. É no canto do prazer que canto o amor livre entre as pessoas. É na solenidade litúrgica do amor livre que nos libertamos de nós mesmos.
É no amor livre que encontramos a nossa salvação; em que nos deliciamos nesse imenso banquete, enquanto celebramos com solenidade o amor, rendemos as justas homenagens por esse amor que nos orientou na construção de nossa liberdade, em que só refletimos a mais pura felicidade.
Interiormente, estamos em busca do amor verdadeiro, do amor que rompe as barreiras, do amor que está lá, mas não conseguimos acessá-lo. Amor, onde andas? Escondes-te de mim por qual motivo?
No silêncio que ecoa, ouço gemidos; gargalhadas, no fundo de minha alma, ecoam no sentido desprovido de qualquer razão, que se revela oculto para os olhares vis e exuberante para as almas repletas de amor à própria vida.