O silencioso medo da vida
Fim de uma geração
Entregue à loucura,
No desespero desmedido.
Fim de uma geração.
Está pesado o clima,
Intenso.
Loucos pelas ruas,
Exercendo a sua covardia.
Pulsos rasgados,
O coração sangra ódio.
Peito aberto,
Olhos cegos.
Incêndio consumindo o corpo,
Corpo jogado no lixo,
Na existência de um circo
Tímido e violento.
Onde estamos indo?
No lugar que cultua a morte,
No deslumbre de uma fatalidade
Quase pressentida.
Violentos se levantam contra nações,
Escondem-se nos escombros da morte.
Sem olhar, assisto.
Prevejo a cura do mal.
Carlos de Campos

Deixe um comentário