O silencioso medo da vida


O silencioso medo da vida

Fim de uma geração
Entregue à loucura,
No desespero desmedido.
Fim de uma geração.

Está pesado o clima,
Intenso.
Loucos pelas ruas,
Exercendo a sua covardia.

Pulsos rasgados,
O coração sangra ódio.
Peito aberto,
Olhos cegos.

Incêndio consumindo o corpo,
Corpo jogado no lixo,
Na existência de um circo
Tímido e violento.

Onde estamos indo?
No lugar que cultua a morte,
No deslumbre de uma fatalidade
Quase pressentida.

Violentos se levantam contra nações,
Escondem-se nos escombros da morte.
Sem olhar, assisto.
Prevejo a cura do mal.

Carlos de Campos
Foto por Tara Winstead em Pexels.com

Descubra mais sobre Memória e poesia

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.


Resposta

  1. Avatar de Era uma vez a verdade – Memória e poesia
    Era uma vez a verdade – Memória e poesia

    […] sangue que sangra sem nos matar,porque morrer é nosso maior privilégio:é vida desacreditada.Vê-se chegar o grande momento.De ilusão a ilusão,de mente à mente,a mentira tornou-se verdade.Carlos de […]

    Curtir

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Descubra mais sobre Memória e poesia

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue lendo