O poema “Sem justiça social não existe possibilidade de pacificação” é uma reflexão sobre as contradições estruturais da sociedade contemporânea.
Sem justiça social, não existe possibilidade de pacificação
Justiça?
Para quem?
Para quando?
O que se espera da justiça?
Dos longos e exaustivos julgamentos?
Espera-se justiça?
O que a sociedade compreende por justiça?
O que se espera da justiça?
Nas entrelinhas, o que o povo almeja de verdade?
Ouço o grito do povo
pedindo por vingança.
Assusto-me quando só sinto o hálito de sangue.
Não estou aqui para julgar.
Cada pessoa tem o seu motivo.
Só me permitam alertar: esse não é o melhor caminho.
O sol se põe sobre a razão.
É evitável que a justiça seja nossa única solução,
e é incoerente dizermos que ninguém precise de educação.
Queremos soluções fáceis para coisas complexas.
Queremos justiça em um país sem educação.
Queremos educação em um país sem justiça social.
Carlos de Campos

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