A importância de se importar com o que é importante. E o que é importante? O mais importante é a vida? Se for a vida, estamos falando sobre a vida de quem? Qual classe social deve ter a vida preservada acima de tudo?
É importante pensarmos sobre esse tema? É importante para quem? Quem deveria estar interessado nisso? O que se pode fazer para melhorar? O que realmente queremos para a nossa vida?
Tudo gira, e meus pés estão flutuando. Me sinto extasiado. O que está acontecendo comigo? Anestesiado é como me sinto dentro desse mundinho. Tudo roda muito rápido. E, na roda da vida, vou tomando voltas.
O que estou dizendo? Amônia: cheiro de vingança. Delírio, importante para não dizerem que tudo são flores. Tudo é o que é, o que era, o que será. O que me importa são as flores que choram embaixo dos escombros.
É importante falar das flores? Flores cheirando a amônia? Flores cheirando a corrupção?
O destino é o que importa. Destino de uma vida cheirando mal. O mal pelo qual não nos importamos por ser no cu dos outros. Outros que, no final das contas, somos nós. Nós não nos importamos com as rosas. São flores ou são rosas? O que importa saber? Saber sobre o quê? Sobre o que estamos falando?
Ver você passando na minha rua, me sinto exausta, sem energia alguma, me sinto exausta.
Ver você passando só para me esnobar, me sinto exausta. Se você se atreve, nada posso fazer, porque me sinto sem forças para o teu ciúme.
Me sinto entediada quando vejo você passando na rua, com sol… na chuva… no frio… só me sinto exausta dos seus ciúmes.
Sua possessividade não é nada atraente. Sinto, de verdade, muita preguiça — preguiça de você… E não consigo amar alguém assim. Só sei que me sinto entediada quando vejo você desfilando por ciúmes.