Instinto de animal dominador que, sem perceber, vai colocando os pés pelas mãos. Impulsividade e agressividade andam juntas com a sua personalidade. Fiel aos que lhe são próximos e nada mais.
Características que derivam de seu inconsciente o tornam uma pessoa difícil de se lidar, desde o momento em que acorda até o adormecer. E é claro que você, em certa medida, se atenta a como anda lidando com a situação, mas não é o suficiente.
O seu lado protetor, de certa forma, acaba se tornando um peso em sua vida. Você entra em uma neurose de querer proteger tudo, e no final nada nunca estará bom o suficiente — especialmente se você não tiver colocado toda a sua energia.
Infelizmente, esse seu modo de ser acaba consumindo toda a sua energia. Você acorda com energia total e, antes mesmo do fim da tarde, já está em um esgotamento completo. O que poderia ser uma qualidade é a chave para o seu constante fracasso emocional.
O instinto de sobrevivência é compreendido de maneira equivocada. O que se busca, no final de tudo, é mais parecido com atos excessivamente egocêntricos e com a ideia de que vale tudo, desde que se conquiste o respeito e a validação do outro.
O que você precisa pensar é: por que você toma essa atitude? O que você está sentindo ou pensando no momento? Dê mais atenção a como você faz as pequenas coisas da vida, porque são esses pequenos e bons momentos que nos oferecem a oportunidade de, quem sabe, nos encontrarmos com nosso mundo interior.
Carlos de Campos
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Infâmia! Deixo o passado me envolver Em minutos O nada se torna um caos.
Impasse é só mais um impasse Deitado, levanto-me Deitado permaneço A um minuto do caos.
Levanto-me! Em minutos do caos Percebo, de alguma forma, A forma disforme.
Disforme me envolve Meus pensamentos se desfazem Bem diante dos meus olhos Olhos distintos.
Instinto solitário Destino implacável O domínio balança a alma Alma em pecado.
É o que sinto Cara de poucos amigos A infidelidade me ronda Coração todo infame.
Infâmia! Deito-me em seu ombro Diante dos meus olhos Expõe os seus desejos.
Cara de poucos amigos Fica indignado com sua presença Em teus sonhos Revela-se um personagem.
Impasse! São minutos preciosos Que calam em meu coração Que desfruta de alguns minutos da vida.
Livre do medo Do desejo Livre de minha própria liberdade Da decisão — que não vejo mais nada.
Impasse perfeito Cheio de altos e baixos De indecisões À liberdade imperfeita.
A liberdade delirante Cada um fez sua escolha Escolhas alucinantes Como deve ser.
Impasse certeiro Capacidade de ver a vida Pela janela do meu quarto Eu olho tudo passando.
Diferente de quando olho no espelho Da cara de bobo que você faz Faz tempo que não te vejo Desde quando éramos crianças.
Crianças pobres Tristes Desiludidas Famintas.
No último instante de vida Vida ferida pela própria vida Pelos medos que te angustiam Vivo em um impasse perfeito.
Cheio de simetria De caos sem razão Dos dias que passamos juntos Deitado em teu ombro, eu adormeci.
Adormecido para os momentos de improviso Deitado em sua cama Abro a janela do meu coração Dos corações que nunca amei.
Cara de quem anda apaixonado Desejos incontidos Dado à pouca sorte Sorte de um coração imperfeito.
Coração de coragem Balanço em harmonia Respiro convergente Coração de infelicidade perfeita.
Tudo é feito para não existir tristeza E, quando a tristeza bate à sua porta, Ela saberá das infâmias que a vida lhe trará. Deito-me em teu ombro.
Com o coração apertado, Sufoca a minha esperança imperfeita. O medo me angustia, Não sei mais amar.
E, amando, te amo corriqueiro. Me passa o que vai e vem, Dureza no coração — Há uma infeliz.
De minuto a minuto, tudo é o caos. Tudo é colocado no chão, Me levando para ir embora No dia em que estou mais triste.
Deitar-me nos lençóis desse amor, Amor controverso, Desiludido de tudo — Tudo o que é pequeno.
Inteiro é como aparento estar. As carências revelam onde eu gostaria de estar: Estar no cume de um desfiladeiro E gozar da própria sorte.
Insisto em desafiar a própria morte. Sem sorte, mas entregue à própria sorte, Sou um homem do amor, Das paixões abusivas.
Irritado, de novo me calo. Calor enquanto o silêncio fala, Fala o que precisa ser dito, Ao menos uma vez, eu preciso ouvir.
O amor é um ser: infâmia. A cama é de um, a fidelidade de outro. Outros — das imperfeitas alegrias, Fiel ao anoitecer.
Infiel, deitam em sua cama. Ao abrir a janela, vejo camadas. De um minuto para o caos, Fiel à noite quero ser.
O amor é um ser infame Diferente comigo. Me sinto atraído por sua infidelidade, Me sinto contagiado por sua forma de amar.
Amor sem destino, Sem regras, Sem respeito, Amor livre e sem frescura.
Desleal, Na cama, amor para toda a vida. Vida é fiel até anoitecer, Que se desfaz em minutos.
São os minutos em que tudo vira caos, Cacos em forma de amor. Amor sem sentido de amar, Que ama sem fazer sentido.
Instinto de dominação, De gozo e de alegria, Que vive para dar fim à própria vida — Vida dos amores arrependidos.
Em um minuto, tudo é amor e caco, É desprezo, sem respeito, Nulidade da própria essência, Essência sem vida.
Impasse selvagem, Amor sem caráter, Diálogos permissivos, Dia sem fim.
Amor sem tesão, Desejos caóticos. Bem que te quero na cama, Abre a janela e camadas infinitas De despesas se revelam continuar.
Diante dos meus olhos, tudo se desfaz. Diante da minha lucidez, tudo se torna caos. Amor sem magia é o que você é, Sem glamour ou compromisso.
Vida de luxúria, Devassidão em plenos pulmões, para mim. Desejos oculto Da boca que beija você.
Desencanto De um amor sem o teu encanto. De um ombro amigo para se deitar, De uma cama que sabe amar.
Na luxúria de minha vida, sigo Exausto, Diferente, mas atordoado, Infame por uma vida de caos.
Instinto de amor selvagem, Embriagado por beijos noturnos, Em camada de vidro me sinto, Atravessado por seu domínio.
Distante me sinto, Como me sinto distante de você, Distante dos teus beijos, Das carícias que envolviam o peito.
Deitado no batente da janela, Observo crianças brincando. É uma tarde quente, agradável. Espero você voltar toda tarde.
Estou pronta para te perdoar, Pronta para te amar novamente, Disposta a me lambuzar com suas infames visitas. Quero você aqui novamente.
Quero ser objeto do teu desejo. Por sua devassidão, Eu me excito, Eu me regozijo, dia após dia, por sua espera.
Desejo sob a luz da verdade, Verdade de um amor traiçoeiro, Desprezível.
Deito-me na janela e adormeço. Fidelidade descansa em meu ombro. Deixe todo o barulho do mundo. Repouse o seu corpo e descanse em paz, Na paz dos que sustentam a fidelidade com a própria vida.
Fidelidade, beba dessa água pura, Dos que mataram sua sede com fidelidade. Dai-me uma profusão de fidelidade. Homenagem lhe rendo por sua fidelidade.
Me vejo em teus olhos, Enamorado de minha alma, Dos teus dias que passam cuidando Com a maior solidariedade.
Em tua fidelidade me encontro No desencontro me encontro firme, Firme por tua essência, Essência puramente magistral.
Destino e instinto, Deusa e fracasso, Desejo e fidelidade, Caos e serenidade.
Instinto selvagem avassalador Deflagra ataques contra a fidelidade, Ataque sustentado pelo ódio, Pelo medo.
Infiéis se levantam contra a fidelidade, Ataques cruéis, Em plena luz do dia, Ódio visceral.
Instintos desonestos Que perambulam pelos vales da incerteza, Das dores e da ingratidão, Dos amores que seguem infiéis.
Amor fidelidade, Amor contra-ataca, Capacidade não revelada, Instinto de fidelidade.
Me adianto outra vez, Desisto da fidelidade, Em outra paz me encontro, A paz dos desesperados. Olho e não vejo, Os insultos passados não voltam. Fidelidade custa muito caro, Custa ser fiel a todo custo.
Mundo promíscuo, Desafio de uma vida sem sentido, Deixo o meu andar Nas alturas que estar.
Desisto de ser fiel Quando a fidelidade é só mais uma história, Sentida e pouco vivida, Deixo de ser fiel.
Fidelidade, onde é tua residência? Onde se esconde? Não consigo mais vê-la, E, se vejo, não mais a reconheço.
Onde moras? Tua ausência é sentida em minha vida, É a vida que sente, Sente sua ausência. Ausência que devasta o coração, Que enfraquece a relação, Ausência que sente medo, Medo de ficar sozinho.
Em um dia triste como este, Rendo homenagem à solidão, Solidão dolorosa Que sente a ausência de sua presença.
Imito o amor e vou além, Além do mundo da ilusão, Da dor vencida E oferecida como sacrifício.
Eu vou além da ilusão Do mundo que nos faz sofrer, Por causa do apego Na solidão sentida.
Vou além da ilusão, Vou além, Vou buscar onde nunca fui, Vou além da ilusão. Das vidas perdidas, Das entranhas escuras, O amor— Onde está o amor?
Que o amor seja pleno, Pleno de gratidão, Que consola os aflitos E dignifica os derrotados.
Vou, então, além da ilusão, Além da dor e solidão, Vou ao encontro do amor, Vou além de qualquer questão.
Íntimo de minhas escolhas, Escolhas mal escolhidas, Percepção despercebida, Escolhas que me levaram à solidão.
Escolhas do coração, De ilusão a ilusão, Destino escolhido, Do íntimo que ainda não se revelou. Íntimo do que escolho, Escolhas que ainda não foram feitas, E, sem saber, não podem ser feitas, Longe da mente de sucesso.
Mente afiada de uma busca desenfreada, Me deixe sentir a vida, Além das minhas escolhas, Além dos minutos que precedem o caos.
Me deixe ouvir a vida, Desistir de ser quem não sou, De interpretar o que não compreendo, Fugir quando se precisa ir à luta.
Um dia, quem sabe A fidelidade vença esse mundo caótico, Confuso. Quem sabe, um dia.
Mude o coração do mundo, Desespero em mudar o outro. Não peças que as pessoas mudem o mundo Sem antes mudarem a si próprias. Mude sua maneira de olhar o mundo, Da maneira que queres mudar. A mudança se torna impossível Se não mudares a tua maneira de ver o mundo.
Um certo dia me perguntei: Como vencer os desejos infames? A vida de infidelidades? As dores provocadas nos amores que amei?
A solidão impetrada consome a minha existência? Os desejos carnais que me alimentam? As mulheres e os homens que por mim Foram transformados em objetos sexuais?
O que mais quero nessa vida É restituir os danos que causei, Desilusões que provoquei, Vidas que usei.
O que quero é poder, um dia, Voltar a ser o filho da dona Virgínia, Aquele menino inocente da infância. O que quero é nada além de um desejo. Mudar o meu mundo é tão difícil. É necessário entrar em plena consciência, Estar fundamentado no presente Para não se perder em ilusões.
É preciso olhar para o passado com coragem, Aceitar os problemas que causam dor, E acolher sem qualquer ressentimento Para assim superar o passado.
O passado de que você tanto correu, Os defeitos que você tanto escondeu. Para mudar o mundo é preciso mudar a si, É preciso olhar para si com plena confiança.
Mudar a si mesmo é ir além Além do próprio ego, Além do amor-próprio, Mudar a si próprio é aceitação.
Aceitar que a vida não foi vivida plenamente, Aceitar que as paixões ainda te dominam, Aceitar que a vida ainda é ilusão, Aceitar que precisa, todos os dias, se aceitar. Para mudar o próprio mundo é preciso se aceitar, Aceitar além das paixões, Aceitar o inaceitável, Cultivar o amor ao próximo.
Que você comece a se aceitar, E, aceitando, se permita ser transformado. Transforme a sua mente Em uma mentalidade equilibrada.
Mude o seu modo de olhar para o outro, Mudando a maneira como olha para si. Tudo o que você faz ou pensa sobre o outro É o que você faz e pensa sobre si mesmo.
Mudar a vida é permitir a transformação, É permitir que o amor seja a única salvação. Transformar a si mesmo para reproduzir amor É se tornar um jardim cheiroso e florido.
É olhar o outro com o puro olhar de uma criança, É ser amor em tempo de desamor, É viver na solidão na plenitude do amor, É amar na essencialidade do amor. É amar o amor como quem ama a própria vida, É fidelidade para toda a vida, É produzir prosperidade onde passa, É viver como quem vive para amar.
Cada passo que damos para a mudança É um passo que não se pode voltar, É o compromisso que nos compromete para toda a vida, Mesmo que seja uma vida ferida.
Mudar é estar leve na vida, É ir e vir com alegria, Felicidade é a marca de quem se aceita, É sorrir para a vida e com a vida.
Me sinto leve De uma leveza à flor da pele, Leve como dente-de-leão Que voa livre pelo ar.
Leveza de quem mudou a si mesmo, De quem leve está para ser plenamente vivo. Estar vivo não é apenas respeitar, É ser leve em toda a sua beleza de existir. É o ser sendo mudado, O novo olhar sendo gestado, É o homem desejando ser livre, É a capacidade de ver além da materialidade.
O meu amor flui, Com intensa insistência, flui. É um fluir de amor Que flui simplesmente porque precisa fluir.
Estou aqui! Embriagado do mais puro silêncio. Estou aqui! E por aqui quero ficar.
Em um fluir de amor, Do êxtase esperado de toda uma vida, Em um coração mergulhado no amor, Amor de um amor incompreensível.
Eu vou além dos fluidos do amor, Da nova encarnação, Em um profundo mistério eu vou entrar, Das delícias do banquete eterno vou me saciar. Um mundo de eternidade é o que desejo, Desejo os desejos mais puros, Desejo experimentar esse desejo de continuar. O desejo de mudar já é uma mudança.
Deito-me em teu ombro para desejar o amor, Deite-me em teu colo para receber teus afagos divinos. Dai-me coragem para ir além do que os olhos podem ver, Dai-me a serenidade de quem te encontrou.
Profundezas de minha alma, De cintilante encanto, Me redescubro no mais profundo vínculo, Na insondável limite entre a alma e Deus.
Deus do mais profuso amor, Do que vê além do que somos, Da divindade que deseja brincar com a nossa alma, Alma que voa dando rasantes de felicidades.
Em profusão, degusto desta experiência, Experiência transformadora De uma alma em plena transformação de si, Mesmo sendo um ser humano. E mesmo caminhando nesta terra de incongruências, É preciso somente um gesto de aceitação Para experimentar com toda as potencialidades do ser A inesquecível experiência do amor.
Do amor que flui sem qualquer impedimento, Do mergulho que a alma faz sem qualquer constrangimento, Das belezas inenarráveis que os olhos da alma viram, E da impressão imprimida na alma com o fogo do amor.
Impulsos da alma, De uma alma viva, De uma alma composta de carne e osso, De desejos frívolos aos elevados.
Alma encarnada em uma sociedade Que revela o mundo a sua profunda enfermidade, Que o amor caminha em uma via de mão dupla, Que a experiência mística só se dá pela doação da própria vida.
Se doar é estar a serviço do outro, Como o professor que se doa para educar, Que educa para o sentido da vida, Na vida encarnada nessa sociedade ferida. Educar é um profundo gesto de amor, É levar contradições a uma vida sem sentido, É instigar a alma que se coloque no caminho — Deus é quem declara.
Que só existe uma verdade entre o céu e a terra, E os únicos portadores dessa chave são os professores. Os professores são os guias para essa sublime revelação, São quem oferece alimento sólido para o corpo e alma desnutridos.
São os professores que conduzem o corpo à leveza, Sem antes levar-nos a curar de nossas mais profundas tristezas. São os professores que semeiam em nós as contradições, Que são os antídotos contra a ignorância e as inverdades.
Fiel no ato de educar, Educar com fidelidade para a vida, É quem nos ajuda a organizar os desejos indesejáveis, E é quem, no silêncio do cotidiano, Transforma o mundo transformando vidas.
Vidas sendo transformadas a todo instante, Recebendo alimento saboroso para o corpo, E que ressoa em todas as fibras dessa alma — Almas e corpos desafiados.
Educados para serem destemidos, Educados para serem elevados, Educados para serem transformadores, No mais puro amor, no coração da sociedade.
Em pleno desespero, só nos resta amar. Na turbulência de cada dia, o amor é nossa âncora. No inverno frio da vida, o amor é quem nos aquece. No amor é onde encontro o meu refúgio. Depois da tempestade, o amor é o sol da minha vida.
O que tenho a dizer? Se o nosso equilíbrio é o amor, Se todas as nossas virtudes vêm do amor, O que mais eu posso lhes dizer, Além de tudo que já lhes disse? Existe alguma força no mundo mais bela que o amor?
O amor é nosso último destino, É de onde tudo sai e de onde tudo retorna, É a sensibilidade palpitante no corpo, É o início e o fim da vida.
É o mistério dentro do mistério, É mistério de amor. Da beleza és o amor. Tudo o que vive e respira respira no amor. O amor é um mistério palpável.
Impasse diante do amor não existe. Impulsos desenfreados é o amor que reorganiza. Desejos impulsivos, é no amor que tudo se detém. Delírio em um mundo de ilusão, O amor é a mais doce das realidades. O amor é quem somos hoje.
Uma vida de busca, Uma experiência marcante, Um gemido para a eternidade que a alma solta, Esperança renovada, Educação consolidada.
Quem sou eu diante do amor? Diante do amor, quem sou eu? Quem sou eu para ser amado pelo amor? De onde vem esse amor que me ama? Deito-me no colo do amor e aqui fico.
Meus dias já não serão mais iguais. O desejo é sempre equilibrado. É da experiência com o amor Que os desafios foram sublimados, E o amor é o verdadeiro responsável.
É o amor quem mostrou o melhor caminho. É no caminho que o amor se revelou. Desejos equilibrados, Pensamentos tranquilos, Tudo graças à força do amor.
Desde que conheci o amor, A minha vida sofreu uma transubstanciação. O amor não pediu nada em troca, O amor apenas amou. O amor educou para que eu soubesse amar.
O amor me devolveu a dignidade. Em dias de caos, eu sei o caminho para o equilíbrio. Nos desentendimentos do cotidiano, eu sei recorrer à razão. Quando tudo parece triste, O amor vem e me consola.
Eu busco o meu consolo no amor. Essa é a força que move a minha vida. É a razão de tudo estar indo bem. O amor me encontrou.
Eu me encontrei no amor. O amor, desde sempre, me buscava E não me encontrava. E quando me encontrava, Eu estava com as portas fechadas.
O amor insistiu… Persistiu… Resistiu…
Não me violentou… Não me obrigou… Não me chantageou… O amor, desde o primeiro instante, Só me amou… E me amando sorriu. E com o seu sorriso esperou. Esperou…
Esperou… Esperou em meio ao frio, Esperou sob o sol do verão intenso, Esperou com o sorriso no rosto.
Respeitou e, em respeitando, esperou. Esperou sem pressa. Amar é esperar o momento certo, O momento do encontro.
De encontro a encontro, o amor esperou. O amor venceu porque esperou. E na sua espera amou, Amou como se fosse o primeiro dia, Amou como se fosse o último dia. Esperar o momento certo é amar.
Amar profundamente o outro É viver amando, Mesmo quando não existe reciprocidade.
Se é amado, Amar é esperar e resistir, Para que o amor vença No coração do outro. É necessário amar enquanto se espera.