Dúvidas que pairam no coração e na mente



Dúvidas que pairam no coração e na mente

No que devo me apoiar?
Tudo me parece tão esquisito.
No que devo recolher a minha atenção?
Tudo me parece tão desatento.

Em nada posso confiar.
Tudo me parece raso demais.
Estúpido!
Na profanação desses versos me esqueço.

O que precisamos entender desta vida?
O que é profanar os versos inversos?
Quando chega o ponto em que precisamos rasgar a alma
e liberar a nossa dignidade?

O que devo esperar de uma alma libertada?
Alma que vagueia sem sentido,
desligada de todas as emoções,
vagueia assombrada.

É primavera, as borboletas renascem.
Conflitos sangram no calor das emoções.
O silêncio reivindica.
Tudo se destrói.

Tudo persiste como um incômodo,
um inverno em plena primavera.
É a condição de uma alma presa ao corpo humano,
humano que profana versos o dia inteiro.

Carlos de Campos
Foto por Tima Miroshnichenko em Pexels.com

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    Uma viagem no universo de nosso rio – Memória e poesia

    […] universal, Correm leite e mel.Rio caudaloso que desce a montanha, Que refresca o corpo e a mente. Tua oposição à sujeira é firme; Há beleza nas profundezas desse rio.Carlos de […]

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