Em momentos difíceis como este, estar próximo de quem amamos é o ideal e se faz necessário para a nossa saúde mental. Ninguém vence a guerra sozinho.
Estar junto é indispensável. Sentir-se parte da comunidade é importante para o desenvolvimento humano: poder olhar para o lado e se sentir seguro, apesar das lutas.
Em momentos difíceis, estar no aconchego do amor faz toda a diferença. O amor é bálsamo.
É a cura do coração machucado, da vida cansada. É o descanso seguro, é o amor curando no acolhimento.
Homem e mulher, busquem se apoiar, decidam-se pelo amor, inspirem-se mutuamente. Deixem o contágio da mentira longe do relacionamento.
Nos momentos de dificuldade, pede-se lucidez das partes, coragem para percorrer o caminho que nos leva ao amor e à unidade.
Vê o mundo em transformação? Sua hegemonia já não é mais relevante. É preciso ter coragem para se adaptar ao novo tempo e saber agir dentro das possibilidades reais no momento, porque qualquer outra tentativa é autodestruição. O caminho atual já não é mais o que deve ser percorrido; insistir nele é o mesmo que se desfazer. O passo mais promissor é tentar se organizar internamente — essa é a melhor forma de não sucumbir por completo. Esqueça sua hegemonia: não há como recuperá-la.
Em tudo o que observamos, os estragos são grandiosos e irreversíveis — especialmente se continuar aplicando o velho modelo. É necessária uma mudança de mentalidade, e o primeiro passo em direção a essa transformação é reconhecer que uma era chegou ao fim. Nada é para sempre. Ser capaz de dar novas respostas é o diferencial. É preciso estar aberto ao novo, reinventar-se diante do que se apresenta à nossa frente.
É um duro golpe, mas previsível — idealizado, desenvolvido e construído ao longo dos anos, consciente ou inconscientemente. É, basicamente, o alicerce sobre o qual foi erguida toda a sua história. Tudo na vida tem seu preço. Se plantamos couve, esperamos colher couve. Quando, na vida, plantamos couve e passamos a colher laranja, há algo sendo feito de forma errada — e tudo aquilo que fazemos mal feito, só porque ninguém está vendo, mais cedo ou mais tarde vem cobrar o seu preço.