No auge da transformação, você estava lá
O Brasil segue, mais uma vez, em uma nova tentativa de democratizar a justiça social. É uma empreitada de extrema dificuldade, em que uma minoria quer tomar o país para si.
Um país em que a maioria procura sobreviver ao sacrifício diário, levando no peito um único sonho: a esperança de que um dia tudo possa melhorar. “Tudo pode melhorar?”, pergunta alguém, incrédulo.
É claro que não existem milagres. Ficar esperando que a justiça social caia do céu como o maná no deserto é continuar girando a mesma roda problemática. O problema é histórico e exige ações firmes voltadas para o longo prazo. Para agora, precisamos arregaçar as mangas e ir à luta.
Essas ações precisam acontecer simultaneamente, dentro e fora da internet. É preciso que as pessoas compreendam que suas vidas podem — e vão — melhorar. Mas, para que isso aconteça, também depende delas: a luta também é delas. Vivenciar a política é dever de todos. Juntos, lutando por justiça social, porque é somente juntos que esse sonho de um Brasil mais justo e solidário pode se tornar realidade.
É o momento de renovar as nossas forças, de reciclar a nossa compreensão equivocada sobre a política, na qual fomos educados justamente para sermos desarticulados socialmente. Essa renovação passa por nossa compreensão do que é política, do que é ser político, pelas nossas atitudes, pela busca de nossos direitos, na hora de votar.
É preciso, antes de tudo, desejar essa mudança — porque somente ao desejar estaremos prontos para nos colocar, na prática, como agentes de transformação política e social.
É agora ou nunca: continuar aceitando ser explorado ou lutar, pelas vias legais, por tudo o que precisa mudar daqui para frente.
A mudança está em nossas mãos, enquanto sociedade.
Vamos mudar ou não?
Carlos de Campos

