Neste poema reflexivo e visceral, o autor mergulha nas profundezas do desinteresse pela vida, atravessa a solidão e o medo, e convida o leitor a se reencontrar com sua essência. Uma jornada poética do vazio ao despertar, marcada por imagens simbólicas e uma força silenciosa de renascimento.
Poema sobre o desinteresse pela vida e a busca de sentido. Um chamado poético para recomeçar e recuperar o que é nosso por direito.
Mais um desinteressado da vida?
Desinteresse? Mas... O que foi que você não pensou? Mergulho na lamentação.
In this reflective and visceral poem, the author dives into the depths of life’s disinterest, passes through solitude and fear, and invites the reader to reconnect with their essence. A poetic journey from emptiness to awakening, marked by symbolic imagery and a silent force of rebirth.
A poem about disinterest in life and the search for meaning. A poetic call to begin again and reclaim what is ours by right.
Calma bem-vinda Que vem do fundo do ser De uma alma cansada, Atolada de trabalho, Que impede a vida de ter sentido, Experimentando os aborrecimentos contínuos.
Empoderando os desafios, Suprimindo uma vida de afetos, Afetos de um companheirismo. Finge que está tudo bem, Quando, na verdade, está no fundo de uma fossa, Uma fossa profunda, escura e úmida.
Lá no fundo da fossa, A alma encontra forças para resistir, Mesmo sem saber como vai sair. A alma, devotamente, começa a entoar o canto da resistência, O canto sobre a esperança, Que canta o amor que nos faz seres humanos.
De dentro do fosso, Em meio ao canto que está sendo entoado, Sem mais qualquer esperança, Entre o medo e a perseverança, Entre o abuso e o amor, A alma, em meio à intensa dor, Rasga as vestes corporais. Mesmo ainda fraca, a alma rasteja, Rasteja para fora daquela fossa. Sai em busca de um sentido para sua vida, No ápice do seu esquecimento, Enquanto pessoa humana, Que, mesmo sendo anulada de todas as formas, Busca ser resistência, Busca ser a expressão real e verdadeira do amor. E nunca pensa em desistir.
No interior do seu ser, Existe uma fonte natural Da mais pura água, Água límpida e refrescante, Capaz de matar a sede por justiça, Dando ao corpo, alma e espírito Uma vitalidade sobrenatural, Um olhar místico, Que vê a realidade além da materialidade, O bem em tudo à sua volta, Em uma vida repleta de amor E que só vê sentido se for para amar.
O movimento mais importante em uma vida É o movimento sincronizado de uma alma. É onde a alma encontra o seu próprio caminho, Um destino de escolhas fáceis, De vitórias bem celebradas E de derrotas aceitas e muito bem digeridas. Movimento que move a alma sempre para a verdade, Íntegra caminha com a sabedoria, E de mãos dadas segue com a esperança.