Osso
Morte, onde se esconde?
Baforada do destino,
Cadeado que nos prende à razão,
Fúnebre é a vida.
Atropelados pelo consumismo,
Sem limites,
Forjados pela angústia,
Das últimas impactadas pela miséria.
Luxúria com o dinheiro alheio,
Alheios a toda essa ambição,
Ambição que promove a miséria,
Miséria escancarada para que todos vejam.
E observando, não façam nada.
Nas ruas, vejo ossos se movendo,
Sem destino,
Levando como podem,
O fóssil ambulante segue o seu caminho.
Carlos de Campos
Foto por Felipe Hueb em Pexels.com