O sol pôs-se diante dos meus olhos, dos mesmos olhos que viram a saudade sem saber das cores de uma vida sem flores, que floresceu na morte — morte que desabrocha a nossa sorte, sorte de não se ter o amanhã. É importante o dia da morte, que floresceu em um dia de sorte.
Em dia de sorte, provamos da própria morte, da sorte que gera a ilusão de sermos eternos — eternos até florescer a nossa própria sorte. Caímos na própria teimosia: eternos até o grande dia, dias de paz, de um silêncio sepulcral.
Flores que florescem a todo tempo, flores da morte, da sorte, da insensibilidade com a vida — vida temida. A morte deu sorte: sorte de florescer na própria morte.
Sua presença ainda é sentida, É dor que só aumenta, Aumentando ainda mais a minha solidão. Um dia, preciso saber o porquê.
Me jogo de cabeça no trabalho, Nas noites mal dormidas. Recorro a tudo o que me faça esquecer de você, E absolutamente nada é capaz de soterrar a falta que você me faz.
Hoje, É só mais um dia, Misturado a mais um dia ruim no trabalho, Mais um dia da mais pura saudade.
Oh, minha alma! Desejoso estou de viver a felicidade. Quem idealiza uma vida em meio à dor? O que nós fizemos de errado?
Meu amor é constantemente atacado pelo ódio, Ódio que prevalece em mim por esperar a sua volta. Deixado para trás é como me sinto. Sou mais uma vítima da saudade, marcada pela morte.
Relacionamento saudável é o que buscamos Na margem dos relacionamentos fluidos, é onde estamos Sem nada entender, permanecemos À sombra da ilusão, nos encontramos.
À margem do descaso Dos que ostentam Delírios e desesperos, Observo que o fim está próximo.
Relação conturbada, Compromisso esquecido, Desolado anda o amor, Perdido pela estrada.